“Como consumidores, estamos apenas tentando
tomar decisões pouco estúpidas em um mundo povoado por incertezas - o que é
muito diferente de tomar decisões ótimas num mundo plenamente determinístico.”
(Rodolfo Amstalden)
Todos nós
já ouvimos aquele velho jargão (misto de poesia, utopia e demagogia): “votar
é escolher quem será a próxima pessoa a comandar os destinos da nação!”
Mas não,
caro leitor, votar não é escolher quem vai determinar o destino dessa coisa abstrata
(e que ninguém vê) chamada nação.
Votar, na
próxima eleição presidencial, é escolher quem vai determinar:
1.1) o que seu filho aprenderá na
escolinha infantil: socialização
com o próximo ou ideologias de gênero (opção sexual) ou política;
1.2) como será a escola dos seus
filhos: formadora ou
doutrinadora; disciplinadora ou permissiva; que ensine a arcar com as
responsabilidade ou a fugir delas;
1.3) se você e sua família terão
emprego: se as empresas terão condições
de manter seu emprego e seu salário ou terão que fechar deixando mais de 14
milhões de pais de família desempregados;
1.4) qual direito humano deve
prevalecer: o direito
das vítimas estupradas e assinadas ou o direito dos estupradores assassinos que
ficam livres por serem “de menor”;
1.5) qual crime é mais hediondo: resistir ao assalto lesionando o ladrão ou roubar e ainda matar as
vítimas com requintes de crueldade;
1.6) qual a melhor defesa da vítima
de estupro: a medicação
química do estuprador ou a defesa do seu direito (des)humano de voltar a
estuprar;
1.7 ) qual direito será mais
importante: o direito
do embrião humano ou o do embrião de tartaruga; o direito de ter sua propriedade ou o direito de invadir a
propriedade do outro; o direito do policial de prender ou o direito do preso de
assaltar; o direito da vítima ou o direito do criminoso; o direito dos alunos
de aprender ou o dos professores de doutrinar; o direito dos professores de
ensinar ou o direito dos alunos de agredir os professores; o direito do
contribuinte se aposentar ou direito do governo se locupletar; o direito da
coletividade ser bem representada ou o direito individual (egoístico) de
representar para roubar e desviar recursos públicos;
Como eleitores, deveríamos estar tentando
tomar a decisão menos estúpida nesse Brasil povoado por (in)certezas.
Há quem
acredite que votar nessa eleição é tomar uma decisão ótima num país plenamente
determinístico: escolher o único político enérgico e honesto entre todos os outros
que são investigados, que são comandados por presidiários, que roubam merenda,
que invadem propriedades, que defendem bancos (por ser banqueiros), que agem
como coronéis (ou como cangaceiros) ou que priorizam utopias ecológicas acima
das necessidades básicas (segurança, saúde, educação) .
Uma coisa, contudo,
parece certa neste pleito:
2.1 ou teremos mais do mesmo: continuidade
da corrupção sem puderes em todos os poderes, uma vez que o judiciário está aparelhado e não defende o interesse público, mas o interesse desta ou daquela toga a
serviço deste ou daquele corrupto (num verdadeiro barata-voa, sem pudores em suas mentes, com alguns
levando mesadas coloridas e outros defendendo os próprios [ex]clientes, num mar de barros, de rosas, de fuxicos e de facas, sem lucidez, sem pudor e sem cabelos);
2.2 ou daremos uma guinada radical: mudando a forma inescrupulosa de loteamento
de ministérios e cargos públicos para ter uma suposta governabilidade;
priorizando os direitos humanos dos humanos que são direitos e não dos que são bandidos;
defendendo as mulheres de estupradores contumazes; protegendo o polícia que
protege o cidadão; ensinando e não doutrinando;
protegendo a infância e não ideologizando crianças; protegendo nossos embriões humanos
mais do que os de tartaruga;
Decida bem
seu voto, ele afetará você! Dele dependem sua segurança, seu emprego, sua liberdade,
seus direitos, suas responsabilidades, a formação dos seu filhos.
#BrasiAcimaDeTudoDEUSacimaDeTodos
O autor:
Amilcar
Faria* – Bacharel em Ciência da Computação (UFMG), Pós-graduado em
Informática e Educação e em Administração de Sistemas de Informação (UFLA), Analista
do Banco Central, Diretor de Programas de Controle Social do Instituto de
Fiscalização e Controle (IFC); Ex Representante do IFC junto ao Movimento de
Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE); Ativista autoral em política,
sustentabilidade, ética, filosofia e relações sociais.
Leia também:
Combate
à Corrupção:
Solidariedade:
Controle
Social da política e dos gastos públicos:
Conscientização
Política:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Envie seus comentários! Aqui você tem liberdade para concordar ou discordar. A moderação visa somente garantir a boa etiqueta, não a censura de conteúdo. O espaço é democrático!
Compartilhe estas ideias. Juntos faremos um Brasil melhor!